sexta-feira, 28 de junho de 2019

Tempo



Quem és tu o grande detentor dos meus dias? 
  
Que me faz reviver momentos como se fossem únicos .
  
Inútil eu deveria saber sobre esse prazer de se viver estagnado.
  
Conjecturando retroceder os ponteiros do relógio;
  
E retornar ao instante em que o tempo foi perdido 
  
Preso em um ponto distante e obsoleto.

  
Mas eu te denominei de nostalgia 
  
E passei a existir em constante melancolia. 
  
Acreditando que tudo o que eu sabia 

Por felicidade estava precedente a mim. 
  
Em ti, idealizei a benevolência 

E júbilo de estar sempre esperando por algo.

  
Até que me deparei com a tua verdadeira face 

E te descobrir sendo o passado.
  
A angústia que me fez paralisar 
  
Agora me leva a encontrar possibilidades de não estar presa 

Em um tempo que eu nunca perdi.
  
Pois, tudo que se desvela no mundo  
  
Acontece no momento presente. 

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